terça-feira, 3 de novembro de 2015

GUERREIRO DE MARATONA - PARTE 2


Euricrátides em seu aspecto marcial, cita ao desconhecido deus:
__ Pelo seio pálido de Atena, tu profanas contra a Grécia!?
Euricrátides lança um sorriso sarcástico e fala:
__ Bem que estavam certos, é preciso de um deus para derrotar os gregos.(Risos)
__ Esta será sua última batalha contra meu povo e um homem-deus!

Euricrátides, firma sua espada, invoca as tempestades solares ao seu favor, enquanto os soldados se enguiçam nas batalhas, na variação de um longo tempo, lutavam a fio sem parar ,sem se entregarem ao sono por dias, enquanto isso os tubarões orbitavam os corpos de guerreiros no mar gélido do Ageu, do céu vinha o lumes pelas ordenanças de Ares, o choque das duas forças o bem e o mau, céu e mar, no grande duelo entre homens e semideuses, soldados e generais, democracia contra a tirania, cada um com suas próprias maravilhas e temores. A lama têm cheiro e gosto de sangue, a chuva cai.

Saladino com voz de trovão fala:
__ Toda Grécia cairá, seus lares serão incendiados, suas águas doces nos servirão de esgoto, e suas esposas serão nossas, assim se concretiza a vontade do Deus Rei!

Euricrátides:
Vamos ver... — murmurou, numa expectativa ansiosa.
__ Jamais, houve tamanho insulto ao seio de nossa terra.
__ Digo adeus ,a minha terra se for preciso, mas devo cumprir minha promessa, caso eu morra, será em batalha. Lembrem-se por que morremos ó minha pátria! Não quero monumentos nem poesias de guerra. Hoje estou aqui para dar esperança aos meus descendentes dos séculos que irão por vir, meu Rei Leon morreu em batalha, e o tempo mostrou que ele tinha razão , e de um grego livre a outro, tão longe de casa e de suas esposas, deram suas vidas não apenas a Esparta, mas por toda a Grécia. Hoje o inimigo sofrerá horrores de nossas lanças e espadas, em memória do rei espartano. Libertarei um mundo do misticismo e tirania, os valores de nossa democracia serão citadas por futuros sábios e mestres.

Saladino:
__ Tu falas, como humano!
__Estivestes entre eles por todo este tempo, preferes viver no amor ilusório, que se destrói e enfraquece os corações dos próprios homens, nós deuses vivemos de nossa maneira desde os primórdios da terra primitiva, antes dos oceanos e céus se formarem, a partir das lutas dos gigantes titãs perpetuamos nossa glória.

                                            


                                              Amas tua política
                                              Ao preço de morrer?
                                              Perante nós?
                                              Os deuses?

Euricrátides:
__ Eu fui encarregado, para manter nossa democracia uma realidade, se tivéssemos nos submetidos ao seu império despótico, todos os demais reinos haveriam de nos desafiar.
__ AVANTE MEUS IRMÃOS! Façam suas fúrias adentrarem nas mentes e corpos de seus inimigos!
__ O sangue derramado, os louvores dos espartanos terá continuação pelos atenienses nesta guerra, do qual bravura e glória, eternamente brilham.

Euricrátides corre em direção do seu inimigo, banhado de sangue dos já feridos e mortos com sua arma adquirida da divindade. Saladino dispara com seus braços ,ventos que talham até o mais forte escudo forjado com ferro e cobre, porém ele corre em direção ao deus, corre, com a mais pura concentração ao que fazer, a
s flechas de ar partiam rapidamente , passando como raios prateados próximo a cabeça do grego, no entanto ele é astuto e rápido demais e consegue desviar dos cortes, um raio dispara de sua espada, por seguinte lança a própria contra Saladino, mais rápido que a luz rompendo a armadura de ouro reluzente, baixando suas defesas e encravando-se na cabeça do deus, e logo todos os cavalos entravam no campo aberto, que mediava entre um rochedo a outro.
A glória do guerreiro da batalha de maratona!
Parecia terminada a batalha, enfim, Euricrátides levantou sua cabeça ao horizonte do oceano, e viu barcos e navios de guerra persas, cobrindo o mar com madeiras, canhões e soldados. Dias terríveis como a Grécia jamais viu, desde a morte do Rei Leon, a realidade dos deuses está na garra de um combate feroz, já no fim do sexto dia de terríveis confrontos, o mais novo general ateniense está dando seu melhor para comandar seu exército contra os estrangeiros espalhados no antigo território de paz, seu coração está pesado de preocupações sobre o que mais está por vir no combate contra uma marinha que parecia nunca acabar, parece que todos os reinos asiáticos estão se aproveitando dos tempos difíceis do Governo de Atenas para os atacarem!
Ao avistar o lado ocidental do mar, outra marinha aparece para o confronto.
Homens vigorosos com aparências físicas definidas: Fortes e altos, encharcados pelo suor do aço e da ira, seus músculos volumosos contraiam ao velejar os barcos, porém tempestuosos e ao mesmo tempo radiantes gritos de guerra entoavam pelo mar de águas negras de sangue, canções de guerra recitadas de forma fervorosa, para algo que estaria por vir. Uma mulher parecia estar no comando.
     Demóstenes subcomandante do exército ateniense, fala:
___ São os espartanos, meu general! E a rainha Gorgan, esposa de Leon está no comando!


CONTINUA...

Por: Bobby Fischer

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